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  • Foto do escritorAldomar de Castro

FOGO SIMBÓLICO

FOGO                        Quando o homem primitivo descobriu o fogo, certamente deu o mais importante passo em sua história. Através dos tempos nós aprendemos a usa-lo sua energia para inúmeros propósitos, usamos o fogo para trazer luz à escuridão, para cozinhar nossos alimentos, para aquecer nossas habitações e no passado para movimentar locomotivas. Reconhecido pelos antigos como um dos quatro elementos do mundo. O fogo é um princípio ativo, transmutador e transformador. As suas principais características vão desde a materialidade até a espiritualidade, que coloca o buscador ou o devoto mais próximo do Criador.  No Livro Sagrado, o fogo é sinal de presença e ação do Criador é expressão da Santidade e da transcendência Divina, por esse motivo, uma chama é  símbolo da letra Hebraica IOD que além de outros significados representa o Criador. Os gregos e os romanos conservavam em seus altares uma chama de fogo. Quando partiam para a luta sempre levavam uma tocha do “Fogo Sagrado” dos templos  do qual esperavam proteção e vitória.  As casas gregas e romanas que se situavam longe dos templos onde o fogo era venerado, recebiam uma chama distribuída por atletas especialmente designado para essa atividade. Conhecendo e dominando esse panorama, o carioca OLAVO BRAZ MARTINS DOS MAGALHÃES BILAC, autor do Hino à Bandeira, um dos criadores da Academia Brasileira de Letras, em 7 de setembro de 1916, instituiu a Liga de Defesa Nacional para desenvolver  o espírito cívico de todos os brasileiros e promover uma corrida com o Fogo Simbólico da Pátria em todo Território Nacional. No Estado do Rio Grande do sul, “A Corrida do Fogo Simbólico” foi resultado da apropriação e representação de elementos históricos e culturais adquiridos durante os jogos de Berlin, pois, lá estavam os gaúchos: Túlio de Rose, Ernesto Capelli, João Carlos Daudt e Humberto Sachs, observando a cerimônia e a participação do povo em torno do “Fogo Simbólico”. Túlio de Rose ficou impressionado com a força que a “Tocha” proporcionava na população. Dizia Túlio: “era como se ela pudesse abençoar e proteger àquele povo que demonstrava uma grande paixão pelo seu país” (Revista Globo, 1939, p.66). Ao retornar, decidiu organizar uma corrida com a Tocha Cívica, com o apoio da  Liga de Defesa Nacional.   Em 1938 o Sr. TULIO DE ROSE, membro da Liga de Defesa Nacional, secção do Rio Grande do Sul, concretiza as aspirações do nosso Escritor e Poeta Olavo Bilac, a primeira “CORRIDA DO FOGO SIMBÓLICO”, no Brasil, foi realizada em 1938, por Túlio de Rose. Teve como ponto de  partida a Igreja Matriz de Viamão até a  Pira da Pátria, junto ao monumento ao Expedicionário, no Parque  Farroupilha em   Porto Alegre. No segundo ano a corrida do Fogo Simbólico da Pátria partiu  da Igreja no centro da cidade de Rio Pardo,    chegando a Porto Alegre. Já, no início da década de 1940.  Outros estados brasileiros começaram a participar do  revezamento da tocha, integrando-se ao simbolismo desta cerimônia do país.

 MINGUANTE DE MARÇO DE 2016

CALTARS – “TO”

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