Doutorado.
Tenho feito muito esforço para ver se entendo, a intenção, o objetivo, onde pretendem chagar os veículos de comunicação, rádio, jornal e televisão, enfim a mídia em em geral. Grande emissoras, divulgam incansávelmente fatos que não interessam a ninguém, a não ser para os que pretendem entrar, permanecer ou aperfeiçoar suas atividades no mundo do crime. A mídia fica uma semana ou mais acompanhando, noticiando e comentando hipóteses mescladas com acontecimentos quem nem sempre é o verdadeiro. Fatos que não sabem se foi bem assim que aconteceu, mas. . . , comentam e emitem opiniões que nem sempre são as que aconteceram. Quando foi amplamente veiculado o caso do “Galdino”, (lembram? O índio que jovens atearam fogo) após a divulgação, muitos outros casos semelhantes ocorreram em diversas localidades. Sintetizando, qualquer barbárie que ocorra lá estão os repórteres enviando notícias ruins para todos os seus ouvintes, e repetem, e sugerem e imaginam mil e uma hipóteses, para manter o assunto em evidência. Quando a polícia realiza uma apreensão, nunca falta um repórter e um policial, ás vezes graduado, dando os detalhes de como rastreou a investigação. Dando toda orientação para que os outros criminosos, quando cometerem delitos semelhantes tenham a devida cautela para não praticarem atos que deixem pista para os investigadores descobrirem o delito. Estes procedimentos fazem com que, os delinqüentes aperfeiçoem suas atividades criminosas e permaneçam no seio da sociedade como se nada tivesse acontecido. A quem de nós interessa saber como ocorreu a investigação da Policia Judiciária para esclarecer o fato delituosos e indiciar os autores? Interessa-nos sim, ver os delinqüentes recolhidos em estabelecimento carcerário e, tão-somente isso. A comunidade deseja e precisa que os bandidos estejam presos e que lá permaneçam sem a proteção da nossa frágil, ultrapassada e inadequada legislação penal. As pessoas que trabalham, estudam ou desempenham qualquer outra atividade lícita tenham o direito de usufruir, da segurança que a legislação lhes contempla. Ou será que os veículos de comunicação, estão desviando o nobre foco da informação, para oferecer subsídios que oportunizem o aperfeiçoamento do “modus operandi” do criminoso? O mais preocupante, através do patrocínio dos noticiários os senhores empresários financiam, indiretamente, o aperfeiçoamento dos meliantes para assaltarem suas próprias empresas. Será que este aperfeiçoamento vai continuar por muito mais tempo ou as empresas vão parar de doutorar bandidos através de noticiários veiculados por apresentadores de programas que visam aprimorar delitos contra pessoas e patrimônio?
MINGUANTE DE DEZEMBRO DE 2008
CALTARS – “TO”