HINO NACIONAL
Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manoel da Silva
Adaptação vocal: Alberto Nepomoceno
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante.
E o sol da Liberdade em raios fulgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio ó Liberdade.
Desafia o nosso peito à própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza.
És belo és forte, impávido coloso.,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada !
Dos filhos deste solo és, mãe gentil
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado o soldo novo mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos campos têm mais flores
“Nossos bosques tem mais vida”,
“Nossa vida no teu seio mais amores”
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E digo o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado
Mas se ergues da justiça á clava forte,
Veras que um filho teu não foge à luta,
Nem teme,que te adora, a própria morte
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada,
Dos filhos deste solo és, mãe gentil
Pátria amada,
Brasil!